segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Nada é mais bonito que uma mulher nua Pensava o marinheiro josé dantas A bordo do condor Um cargueiro no oco abrólios Longe de casa perto dos molhos E das funduras que regurgitavam Arrais jamantas Mesmo que a tarde fosse escondendo O fogo no oceano Ze dantas olhando a beleza dos vôos das jamantas Repetia nos sopros do vapor Nada é mais bonito que uma mulher nua.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Feito a sombra de um cigarro
na pele onde se desliza
o calor dos dedos
sobre os pelos
rasteiros de teu braço
nada se concretiza
a não ser o sonho

a carne das frutas
embebidas no mascavo desejo